Não adianta apenas saber bater bem na bola. O golfista tem de estar pronto para agüentar horas e horas de esforço físico contínuo. Saiba como prepara o seu corpo para o jogo.
No dia-a-dia, o jogador tem de fazer exercícios estabilizadores para fortalecer a musculatura que vai usar durante o jogo. " O aconselhável é que os exercícios sejam realizados por pelo menos três vezes durante a semana, em sessões que variam de meia hora a uma hora”, diz Ferro. Confira as dicas de exercícios de Ferro, que contou com o auxílio do advogado e golfista Roberto Leite Vasco de Toledo.
Cena 1. O golfista acorda atrasado, se complica no trânsito e chega em cima do horário marcado para o jogo. Mal coloca o sapato de golfe nos pés e já está na saída do buraco 1 dando sua primeira tacada. Desastre total. Estoura seu score em boa parte dos primeiros buracos. Melhora um pouco depois, mas não o suficiente para otimizar sua pontuação.
Cena 2. O golfista acorda cedo e chega com bastante antecedência. Vai direto para o driving range e pega vários baldes de bolinhas para bater. Erra as primeiras tacadas, se concentrae, depois de alguns baldes, começa a acertar boas bolas. Chega confiante no tee (saída) do buraco 1. Inicia o jogo muito bem. Tudo segue em conformidade até a metade da segunda volta. A partir de então, seu corpo parece ter esquecido como fazer aquele swing perfeito que o acompanhava nos primeiros buracos. Os pés, as pernas e as costas já estão doendo. Estoura na maior parte dos últimos buracos.
Ambas as situações são freqüentes na vida de um golfista. Nenhuma delas é a ideal - nem para o cartão, nem para o handicap, muito menos para o corpo. A opinião vem de alguém que conhece e estuda o corpo humano e como adequá-lo à prática esportiva. " O golfista não consegue manter a técnica do swing se sua musculatura estiver cansada”, diz o personal trainner José Luiz Ferro, que é cineantropólogo, ou seja, um estudioso dos movimentos que o homem realiza no esporte, além de consultor técnico da EQ Sports. Para ele, é simples a explicação dos dois jogos desastrosos descritos acima.
No primeiro caso, o golfista atrasado acabou usando os primeiros buracos do campo para se aquecer e se alongar. Isso, invariavelmente, acaba prejudicando seu jogo. No segundo caso, o golfista exagerou na dose. Ao bater bolas no driving range, acelerou o processo de fadiga de seus membros, o que acarretou um bom número de tacadas extras nos buracos finais do campo, quando seu corpo já estava cansado. " Nesse caso, a técnica caiu do meio do jogo para a frente”, diz Ferro.
" É impossível manter a técnica do primeiro ao último buraco sem um treinamento muscular realizado durante a semana”, alerta o especialista. Como resolver o problema? " O jogador precisa fazer no dia-a-dia exercícios estabilizadores, que fortalecem a musculatura que ele vai usar durante o jogo”, explica Ferro. O aconselhável é que os exercícios sejam realizados por pelo menos três vezes durante a semana, em sessões que variam de meia a uma hora.
" Depois que comecei a fazer os exercícios, ganhei flexibilidade e massa muscular”, diz o publicitário Júlio Xavier, 63 anos, golfista desde 1995 e aluno de Ferro há um ano. Xavier, que posou para as fotos que ilustram essa reportagem, faz alongamentos todos os dias da semana e também sempre antes e depois de cada partida de golfe. " Se entro frio no campo, sinto dores e corro o risco de sofrer lesões”, diz o publicitário. É sempre indicada a orientação de um especialista, mas nosso consultor explica de forma didática, com algumas dicas de exercícios de alongamento, fatores que podem fazer uma grande diferença no seu cartão de jogo e em seu handicap.
Recomenda-se a prática de tais exercícios durante a semana e antes dos jogos. Por tanto, confira as dicas de Ferro para as duas tarefas que podem melhorar seu jogo e fazê-lo chegar mais feliz nas mesas do buraco 18. Na próxima edição, EQ trará alguns exercícios resistidos voltados para o golfista.
Cercada de dúvidas, a musculação ganha mais e mais adeptos a cada dia que passa, ainda associada aqueles homens musculosos por várias pessoas, devo esclarecer que todo movimento em que vencemos uma força, uma carga, podemos chamar de musculação.
Se tirarmos e colocarmos o saco de arroz três vezes seguidas do armário acabamos de fazer musculação. Todo movimento resistido feito repetidas vezes será considerado musculação.
No dia-a-dia, estamos fazendo musculação inconscientemente. Porquê não usarmos dessa ferramenta para melhorarmos a saúde?
As grandes salas de musculação do país já contam com profissionais credenciados pelo sistema CREF/CONFEF, os quais estão gabaritados para elaborarem uma planilha de treinamento de acordo com as necessidades e dificuldades de cada um.
No link ao lado mostramos através de fotos animadas, a execução correta dos movimentos mais clássicos da musculação.